Ideal
Apesar de não aceitar o capitalismo, tenho que admitir que ele chega muito próximo de fazer uma pessoa feliz, desde que essa pessoa tenha dinheiro, é claro. Pena que essa felicidade seja superficial e passageira, quem tem quer sempre ter mais. Assim o capitalismo explora as fraquezas humanas e torna um sofrimento esse mundo.
Admito que ficaria feliz se agora por exemplo eu estivesse numa casa com vista para o mar, se não tivesse que ir para a porra do meu trabalho, cercado do bom e do melhor, acompanhado por uma linda mulher(o dinheiro compra também), carrões na garagem e etc... mas tenho certeza que um dia me cansaria dessa vida. A cada dia que passa venho tentando não dar valor a essas coisas, mais na intenção de ser do contra, de não estar na moda, e também por tentar achar um caminho para a libertação. Acho que estou me tornando um escravo do meu ideal.
Admito que ficaria feliz se agora por exemplo eu estivesse numa casa com vista para o mar, se não tivesse que ir para a porra do meu trabalho, cercado do bom e do melhor, acompanhado por uma linda mulher(o dinheiro compra também), carrões na garagem e etc... mas tenho certeza que um dia me cansaria dessa vida. A cada dia que passa venho tentando não dar valor a essas coisas, mais na intenção de ser do contra, de não estar na moda, e também por tentar achar um caminho para a libertação. Acho que estou me tornando um escravo do meu ideal.
3 Comments:
Libertação...!!?? De quê Darwin?
Do mal? Dessa necessidade de se querer sempre mais e mais ? De aspirar a algo, certamente,para alem das possibilidades que o presente oferece? E para quê ? Para entrar em mais uma corrida...!Em direcção a quê?Aonde?
Temos que deixar de nos preocupar com aquilo que criamos, e que, de facto não existe, por mais verosomilhança que lhe queremos emprestar. E não existe, porque a criação é nossa.E sendo nossa não é nada.Porque nós não conseguimos criar. Do nada, quem é capaz de criar?
Não existe o bem nem o mal! Não existe a liberdade.Não existe o tempo. Estes conceitos não passam de pérolas intelectuais criadas por mentes, felizmente ociosas,para poderem perpetuar com legimidade sustentada uma vida de domínio sobre o Outro.
Nem mesmo eu tenho a certeza que existo, para além do que o meu aparelho mental me é capaz de demonstrar aqui e agora.Sou capaz de me representar como existente. Mas a prova em mim não vale.Só existo na medida em que o Outro é obrigado a,momentãnemante, esquecer-se de si, para me aturar, para me provar que EU existo.Aí sim.O Outro é o meu reflexo, ou melhor é nele que eu me reflicto.É nele que eu dou sentido à minha existência. É por ele e não por mim, que a vida é uma coisa maravilhosa!Que está aí. Ao virar de cada esquina, à espera que a agarremos com as mãos, com os pés, com o coração, com esta mente, que, não poucas vezes,doce mas tragicamente nos engana.
Alerta mas vivos, para não nos perdermos!
Manuel.
Manuel, aí vai uma prova de que você existe. Confesso que não é fácil entender suas palavras, mas percebi que, assim como eu, vc não sabe como vai ser a próxima corrida, ou se realmente existem corridas. Bom, se realmente existem, espero descobrir ao menos para que direção seguir.
Caminhos certos a seguir..? Não sei,no entanto, vou caminhando..!
Manuel
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