agora sentimental
É, ele tinha medo da solidão, assim como do escuro. Tudo o que ele queria no seu estado débil, paralisado, era que percebessem que se partissem ele choraria mais. Estava débil, paralisado, não conseguia falar, implorava com os olhos para que não o deixassem ali, sozinho, no escuro, com sua imaginação.
Ora, ele sim sabia, ninguém mais, quanto foi doído a solidão, aquele desespero de quem percebe com a maior nitidez do mundo que não há pra onde correr, não tem a quem abraçar. E ele sabia que deixava marcas no corpo, o debater-se em convulsões. Gritar não adiantava. Rezar? Até rezou. Mas adivinha.
Não, ele não queria sentir denovo. Implorava com os olhos, não sabia falar. Chorava.
Ora, ele sim sabia, ninguém mais, quanto foi doído a solidão, aquele desespero de quem percebe com a maior nitidez do mundo que não há pra onde correr, não tem a quem abraçar. E ele sabia que deixava marcas no corpo, o debater-se em convulsões. Gritar não adiantava. Rezar? Até rezou. Mas adivinha.
Não, ele não queria sentir denovo. Implorava com os olhos, não sabia falar. Chorava.
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